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Veja dicas para escapar das altas taxas de juros

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O cenário é agravado pela inflação acima do objetivo e pela expectativa de alta em sele

A reorganização das finanças Mateus Andre/Freepik requer inovação e disciplina.

A dívida continua como um dos maiores desafios das famílias brasileiras. Em janeiro de 2025, 76,1% deles tinham contas para vencer, de acordo com a dívida do consumidor e a pesquisa inadimplente (PEIC). O cenário é agravado pela inflação acima da meta e expectativa de quitação na taxa de juros básica (SELIC).

De acordo com Daniel Gava, fundador e CEO da Rooftop, uma startup que opera no mercado imobiliário, a crise não é apenas financeira, mas também social e emocional. “O acesso facilitado ao crédito, adicionado à falta de planejamento e educação financeira, leva a descontrolado e gera uma bola de neve que afeta o consumo, o bem-estar e a estabilidade familiar”, diz ele. O especialista argumenta que a reorganização das finanças requer inovação e disciplina. Ele lista cinco pontos principais para quem quer sair do vermelho:

Organizando as contas: fazer uma pesquisa de todas as dívidas, despesas fixas e prazos de pagamento é o primeiro passo para ser claro sobre a situação financeira real. Evite crédito caro: modalidades como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos a curto prazo podem agravar a dívida devido às altas taxas de juros. A recomendação é procurar alternativas com taxas mais baixas ou parcelas mais estruturadas. Usando o patrimônio líquido como um recurso: para aqueles com propriedades, existem opções no mercado que nos permitem transformar parte do bem em liquidez sem vendê -lo. Um é o modelo que possibilita receber até 60% do valor da propriedade em dinheiro, pagando um aluguel baixo e mantendo a possibilidade de recompra futura. Cuidado em renegociação: A negociação diretamente com os credores pode resultar em condições desfavoráveis. Especialistas em consultoria ou empresas do setor podem expandir as chances de acordos mais vantajosos. A revisão dos hábitos do consumidor: identificar comportamentos que levaram ao endividamento é fundamental para evitar a repetição do problema. Planejamento e disciplina são essenciais para criar um novo relacionamento com dinheiro.

Para Gava, a solução está em decisões racionais e sustentáveis. “Mais do que pagar dívidas, você precisa impedir que eles voltem. Aprender com erros é a única maneira de construir uma vida financeira saudável”, conclui.



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