Seu equivalente no mercado americano, o barril West Texas Intermediate (WTI) cujos contratos expiram em dezembro, avançou 2,39%, para 60,09 dólares
EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN / EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO A guerra entre os dois países começou em 2022
Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira (14) após um ataque ucraniano com drones contra um porto russo e sua refinaria. O preço do barril de Brent, negociado em Londres para entrega em janeiro, subiu 2,19%, para US$ 64,39. O seu equivalente no mercado americano, o barril West Texas Intermediate (WTI) cujos contratos expiram em dezembro, avançou 2,39%, para 60,09 dólares.
“O principal acontecimento do mercado hoje é o ataque ucraniano a Novorossiysk”, uma cidade portuária na costa do Mar Negro, na região administrativa de Krasnodar, disse à AFP Robert Yawger, da Mizuho USA.
Durante a noite, “uma refinaria de petróleo foi danificada” pelo ataque, segundo as autoridades locais. Novorossiysk é um porto estratégico do Mar Negro que gere os embarques de petróleo russo, bem como as exportações de hidrocarbonetos do Cazaquistão, e este ataque contribui para o aumento dos preços do petróleo, explicaram os analistas do DNB.
No entanto, Yawger minimizou o impacto dos ataques sobre o abastecimento de petróleo russo, considerando-os uma oportunidade para os especuladores apostarem na subida dos preços.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Agência Internacional de Energia (AIE) publicaram esta semana os seus relatórios mensais sobre a situação do mercado petrolífero, na quarta e quinta-feira, respetivamente.
Ambas as organizações prevêem que a produção exceda a procura não só no ano em curso, mas também em 2026. Estas projeções, anunciadas inicialmente pela OPEP, provocaram uma queda nos preços do petróleo na quarta-feira.
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“Embora esperemos uma queda contínua nos preços” face aos receios de um excedente, “na próxima semana poderão recuperar devido a uma maior exposição ao risco”, disse Barbara Lambrecht do Commerzbank.
*Com informações da AFP
Publicado por Nataly Tenório
