O texto abre um espaço permanente de R $ 12 bilhões no orçamento de 2026, ano eleitoral
Jonas Pereira/Agência do Senado do Senado aprovou na terça -feira (2) a proposta de emenda à Constituição (PEC) 66/2023
O Senado aprovou na terça -feira (2) a proposta de emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que altera as regras sobre dívidas precativas e municipais. A medida remove o pagamento do precatório do teto de gastos, em dez anos o retorno desses valores à meta fiscal e cria mecanismos de socorro financeiro a estados e municípios, como limites de pagamento e novas condições de parceria da dívida.
Na segunda rodada, o PEC recebeu 71 votos favoráveis e apenas 2 opostos. A promulgação está programada para a próxima terça -feira (9). Além das mudanças no PreCatory, o texto abre um espaço permanente de R $ 12 bilhões no orçamento a partir de 2026, ano eleitoral.
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A proposta foi defendida pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com o argumento de que ajudará os municípios a cumprir as obrigações fiscais sem comprometer serviços públicos. Os municípios podem renegociar dívidas com o sindicato – incluindo municípios e fundações – em até 360 parcelas mensais, contra as 60 dívidas atuais.
O pagamento do precatório pelos estados e municípios obedecerá às porcentagens de receita atual (RCL), variando de 1% a 5%, dependendo do volume de dívidas em atraso. As mesmas regras de parcelas previstas no Programa de Pagamento de Dívida do Estado (PROPAG) serão estendidas às cidades. O IPCA será o índice oficial de reformulação monetária e cálculo de juros sobre as dívidas de precisão e seguridade social da União, estados, municípios e distrito federal.
A partir de 2026, as despesas sindicais com quantidades precativas e pequenas (RPVs) são deixadas de fora da estrutura tributária. No entanto, o teto de gastos será reduzido na mesma proporção, evitando o aumento do espaço “dentro” do orçamento. Já em 2027, esses valores serão gradualmente incorporados à meta fiscal, em parcelas anuais de 10%, até a reintegração total em 10 anos.
O governo conseguiu manter no texto a criação de uma margem permanente de R $ 12 bilhões no orçamento a partir de 2026. O ministro do Planejamento Simone Tebet enfatizou que o recurso pretende pagar o pagamento do pagamento da maternidade por trabalhadores autônomos, de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal.
De acordo com Tebet, o PEC foi uma oportunidade de resolver a questão: “Vamos tomar esse pec para resolver o problema de um meteoro que caiu em nossa cabeça (…), que é garantir a licença de maternidade às mulheres pagas pelo sistema público, mesmo sem contribuição. É meritório, mas custará mais de US $ 12 bilhões”, disse ele em 19 de agosto.
*Com informações do conteúdo de Estadão
Postado por Sarah Paula