O Ministro das Finanças avalia que o processo de tomada de decisão dos EUA é ‘centralizado em uma única pessoa’, caracterizando uma ‘maneira de governar’ imprevisível porque tudo sai da cabeça ‘
Diogo Zacarias Haddad durante uma conferência de imprensa sobre operações criminais organizadas no setor de combustível
Em uma declaração recente na Brasília, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, expressou críticas no domingo (31) esmagadoras para a postura do governo dos EUA, destacando uma centralização excessiva das decisões em uma única figura. Haddad apontou que o desempenho do presidente Donald Trump foi irregular e sem precedentes na história política dos EUA. Segundo o ministro, o Parlamento dos Estados Unidos tem sido quase invisível diante das decisões unilaterais de Trump, que representa um novo e atípico maneira de governador para a democracia dos EUA.
“O governo dos EUA teve uma posição irregular em vários tópicos e está centrada em uma pessoa. Você não ouve sobre o Congresso, tudo sai de uma cabeça. É uma maneira de governar sem precedentes naquele país”, disse Haddad em entrevista ao Bandnews Free Channel.
Haddad também abordou o controverso pacote tarifário de 50% sobre produtos brasileiros, classificando -o como uma medida econômica do ponto de vista econômico. Ele argumentou que não existe uma teoria econômica que justifique a tributação de commodities brasileiras essenciais, como minério, petróleo e comida. Durante uma entrevista, o ministro afirmou que a ação de Trump não traz vantagens para os Estados Unidos. Ele ressaltou que a exclusão de 700 produtos tarifários não foi um retiro do governo, mas resultado da pressão dos empresários brasileiros e americanos que foram afetados pelas tarifas.
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O impacto das tarifas nas exportações brasileiras é significativo, afetando entre 35% e 37% dos produtos exportados, segundo Haddad. Ele mencionou que o plano soberano do Brasil foi criado para oferecer subsídios e crédito às empresas mais afetadas pelas tarifas. A situação é ainda mais complicada com questões políticas, especialmente com o julgamento do ex -presidente Jair Bolsonaro, que foi citado por Trump como uma das justificativas para a imposição de tarifas.
*Com informações de Aline Becketty
*Relatório produzido com a ajuda da IA