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O Banco Central endurece as regras de segurança para instituições de pagamento

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Depois que as operações policiais revelam criminosos usando fintechs, o BC limitará R $ 15.000 transferências via PIX e TED para proteger o Sistema Financeiro Nacional (SFN)

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ AgÊncia Brasil, apresentando as medidas, presidente Galipolo, disse que a agência não procura demonizar instituições de pagamento e fintechs em geral

Após as operações policiais contra a lavagem de dinheiro do crime organizado por meio de fintechs, o Banco Central (BC) decidiu implementar a partir de sexta -feira (5) para proteger o sistema financeiro nacional (SFN), como a limitação de R $ 15.000 para transferências via pix e Ted feita por alguns tipos de instituições. A limitação entra em vigor imediatamente e atinge instituições de pagamento não autorizadas pelo BC e empresas que se conectam à Rede Nacional de Sistemas Financeiros por meio de provedores de serviços de tecnologia da informação (PSTI).

Essas empresas operam de maneira provisória enquanto aguardam a autorização. A partir de agora, no entanto, novas empresas que desejam entrar neste mercado não poderão operar antes de obter autorização do BC. Além disso, foi previsto de dezembro de 2029 a maio do próximo ano, o prazo para as instituições de pagamento solicitar autorização para operação. De acordo com o BC, existem 75 instituições de pagamento que ainda não fizeram o pedido de autorização, enquanto outras 40 empresas entraram com o processo e aguardam autorização para operar. “Nenhuma instituição de pagamento pode começar a operar sem autorização prévia”, alertou o BC.

Em caso de autorização negada, a instituição de pagamento deve encerrar suas atividades dentro de 30 dias. “O BC pode solicitar certificação ou avaliação técnica emitida por uma empresa qualificada independente que atesta o cumprimento dos requisitos de autorização”, explicou a agência. O BC também decidiu excluir o acesso de cooperativas, que não podem mais apelar como responsável pelo PIX das instituições de pagamento. Eles terão 120 dias para ajustar seus contratos. Finalmente, o BC decidiu impor um capital mínimo de R $ 15 milhões, para que os provedores de serviços de tecnologia da informação (PSTI) possam ter permissão para acessar a rede nacional de sistemas financeiros, através da qual as transações bancárias são realizadas.

Inclusão financeira

Ao apresentar as medidas, o presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, disse que a agência não procura demonizar instituições de pagamento e fintechs em geral, responsável por levar serviços financeiros a uma grande variedade da população anteriormente excluída da SFN. “Ambos os bancos chamados de incumentos, os antigos e os novos que entraram no mercado foram responsáveis ​​pela inclusão fantástica do ponto de vista do sistema financeiro, com facilitação de serviços para a população”, disse ele.

Ele apontou que o padrão com os requisitos completos para que o PSTI possa se registrar no banco central deve ser publicado no Diário Oficial Federal (DOU) ainda nesta sexta -feira, com novos e extensos requisitos de segurança. Galipolo insistiu que o BC não procure discriminar nenhum tipo de empresa, mas implementar regras que possam permitir um melhor funcionamento de todas as instituições necessárias para a operação adequada do sistema financeiro. “Acho que a questão está muito mais no processo de governança e relacionamento entre instituições”, disse ele.

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Entender

Na semana passada, três operações foram lançadas contra lavagem de dinheiro para crime organizado: carbono oculto, quasar e tanque. Segundo a Polícia Federal (PF), as investigações atingem mais de US $ 50 bilhões em movimentos financeiros suspeitos. Em novembro, a PF também lançou outra operação, visando um “sistema bancário paralelo e ilegal”, que teria um movimento monetário no Brasil e fora, em países como Estados Unidos, Canadá, Panamá, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, PERU, Holland, Itália, Turra, Dobai e, especialmente, o Hong Kong e a China “

*Com informações de AgÊncia Brasil



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