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Alckmin comemora redução tarifária, diz que está na ‘direção certa’, mas fala em ‘distorção’ que precisa ser corrigida

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Vice-presidente disse que governo está otimista de que haverá novos avanços e afirmou: ‘Brasil não é problema, é solução’

Vice-presidente Cadu Gomes/VPR disse que o governo está otimista de que haverá novos avanços e afirmou

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, comemorou neste sábado (15) a decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas sobre produtos agrícolas, mas afirmou que o governo continuará com as negociações. “O último pedido foi positivo e na direção certa. A mídia retirou 10% para exportação, isso beneficia, no caso do Brasil, café, carne, frutas, manga, suco de laranja, açaí e goiaba”, diz Alckmin, destacando que o suco de laranja foi o mais beneficiado, porque foi zero e representa US$ 1,2 bilhão.

“Tem uma distorção que precisa ser corrigida. Todo mundo tinha 10% a menos. Mas no caso do Brasil, que tinha 50%, acabou com 40%, o que é muito alto. Você tinha um setor muito bem atendido, que era o de suco de laranja. Estava 10% e foi para zero. São US$ 1,2 bilhão. Então foi para zero, sem nenhum imposto. O café também reduziu 10%, mas tem um concorrente que reduziu 20%. Então isso foi é o compromisso que precisa ser feito agora para melhorar a competitividade”, acrescentou Alckmin.

Embora a medida seja um avanço, o vice-presidente destacou que os 40% sobre produtos brasileiros ainda é alto e uma “distorção”, que precisa ser “corrigida” com negociações. “Continuaremos trabalhando para reduzir ainda mais. A conversa entre Lula e Trump foi importante em termos de diálogo e negociação e a interação entre Mauro Vieira e Marco Rubio também ajudou”, disse Alckmin.

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Depois do encontro entre Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e das reuniões entre o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, que resultaram nas reduções apresentadas na última sexta-feira (14), Alckmin disse que o governo brasileiro agora aguarda os próximos passos, mas está “otimista de que haverá novos avanços”, e que as medidas anunciadas pelos EUA foram fruto de “um conjunto de fatores”.

“Houve o comprometimento do governo brasileiro, mas também a sensibilidade do governo americano, que tomou boas medidas na direção certa, e do setor privado que tem ajuda, tanto empresários brasileiros quanto americanos, que são os maiores interessados”. Questionado sobre a posição de Trump, que disse na noite de sexta-feira que não haverá necessidade de mais recursos, Alckmin disse: “O Brasil está aberto ao diálogo e quer resolver isso.

Na sexta-feira, os EUA anunciaram a suspensão de tarifas sobre alguns produtos exportados pelo Brasil, alguns deles: café, carne, banana, tomate e açaí. O Brasil é o maior exportador de café para os EUA e também um dos principais exportadores de carne. “Determinei que determinados produtos agrícolas não estarão sujeitos à tarifa recíproca imposta pela Ordem Executiva 14257, conforme alterada”, diz o decreto de Donald Trump. “As modificações entrarão em vigor para mercadorias importadas para consumo ou retiradas de armazém para consumo a partir das 00h01 (horário padrão do leste dos EUA) do dia 13 de novembro de 2025”, acrescenta o documento. Com o decreto, a tendência é que os preços dos produtos brasileiros nos EUA diminuam.



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