O Banco Central espera que o índice adicione 4,9% este ano e 3,6% em 2026, de acordo com a trajetória liberada no último ciclo de comunicação do copom
Marco Ambrosio/Act Press/Estadão Conteúdo Na última decisão, o comitê manteve a taxa selera em 15,0%
A mediana do relatório de foco para o IPCA de 2025 caiu de 4,86% para 4,85%, a 14ª baixa. A taxa é de 0,35 ponto percentual acima do teto alvo de 4,50%. Considerando apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida permaneceu em 4,84%. A projeção para o IPCA de 2026 caiu pelo sétimo tempo consecutivo, de 4,33% para 4,31%. Considerando apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana recuou de 4,32% para 4,23%. O Banco Central espera que o IPCA voe 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, de acordo com a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Políticas Monetárias (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o Collegiate espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.
Na última decisão, o Comitê confirmou a taxa selera em 15,0%e afirmou que “antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de aumento de juros” para examinar os impactos do ajuste que já foi tomado. A idéia é ver se esse nível de interesse, mantido por um período “muito prolongado”, é suficiente para fazer a inflação convergir para a meta. A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 pontos percentuais por mais ou menos.
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Se a inflação estiver fora desse intervalo por seis meses consecutivos, o BC foi considerado para perder seu objetivo. Isso aconteceu após o lançamento do IPCA em 10 de junho, em 10 de julho, a Autoridade Monetária publicou uma carta aberta afirmando que espera uma taxa de 4,50% no final do primeiro trimestre de 2026. A mediana do foco para a inflação de 2027 caiu de 3,97% para 3,94%. A projeção para o IPCA de 2028 continuou em 3,80%.
*Com informações do conteúdo de Estadão
Postado por Fernando Dias