Empresas

Heineken enfrenta desafios operacionais e financeiros na Europa

A gigante cervejeira Heineken enfrenta uma semana de desafios em duas frentes distintas. Enquanto um incidente operacional levou à evacuação de sua maior fábrica na França, a empresa também lida com a desconfiança do mercado financeiro, que penalizou severamente suas ações recentemente.

Vazamento de amônia controlado na França

Um vazamento de amônia na fábrica da Heineken em Mons-en-Barœul, perto de Lille, na França, ocorrido na quarta-feira, 13 de agosto, forçou a evacuação preventiva de todos os funcionários da unidade. Segundo a prefeitura local, o vazamento foi rapidamente contido e a situação já está totalmente sob controle, permitindo a retomada das atividades.

O incidente foi detectado por volta das 14h30 durante um teste de estanqueidade na rede de distribuição de amônia, em uma área da fábrica que está passando por obras. Como medida de segurança, a evacuação foi imediata. Uma empresa especializada foi acionada para realizar os reparos necessários e garantir a segurança para o retorno das operações. A unidade de Mons-en-Barœul é a maior da Heineken na França em capacidade produtiva e volume, tendo produzido 260 milhões de litros de cerveja em 2024, incluindo marcas como Pelforth e a linha Desperados.

Segurança da população garantida

A amônia é um gás utilizado no processo de refrigeração da produção de cerveja. É uma substância tóxica e inflamável se inalada em altas concentrações, podendo também causar queimaduras. No entanto, as autoridades asseguraram que não houve qualquer risco para os moradores da região. “Apenas um incômodo olfativo pôde ser sentido, sem qualquer perigo para a população”, informou a prefeitura em comunicado oficial. Medições constantes dentro e fora da fábrica confirmaram a ausência do gás no ambiente.

Pressão no mercado financeiro

Este problema operacional ocorre em um momento delicado para a Heineken no mercado de ações. No dia 28 de julho, a empresa viu suas ações despencarem 8,45% na bolsa, logo após a divulgação de seus resultados semestrais. Embora a companhia tenha apresentado um crescimento de 2,1% na receita, impulsionado por aumentos de preços que compensaram uma queda de 1,2% nos volumes de venda, os investidores reagiram negativamente.

Segundo a casa de análise independente Alphavalue, a reação do mercado se deve ao ceticismo gerado por um novo acordo de tarifas de 15% entre os Estados Unidos e a União Europeia, que deve impactar a lucratividade da empresa a partir do segundo semestre de 2025. Além disso, o banco UBS destacou que a cervejeira holandesa revisou para baixo sua previsão de volumes para 2025, esperando agora uma estabilidade em vez de crescimento. Ainda assim, o banco suíço considerou a forte queda das ações uma reação “severa” por parte dos investidores.

Ciência e tecnologia

Tamron 18-300mm f/3.5-6.3 Di III-A VC VXD ganha novas versões para Canon RF e Nikon Z

Superzoom versátil agora para mais sistemas

Quatro anos após o lançamento original para as montagens Sony E e Fujifilm X, a Tamron amplia o alcance do aclamado superzoom 18-300mm f/3.5-6.3 Di III-A VC VXD. A lente, conhecida por sua versatilidade em câmeras mirrorless APS-C, agora chega com versões dedicadas para os sistemas Canon RF e Nikon Z, oferecendo uma solução “tudo em um” para fotógrafos que buscam praticidade sem abrir mão do alcance.

Zoom poderoso em corpo compacto

Quando foi lançada, a lente chamou atenção por ser a primeira do mundo a oferecer um zoom de 16,6x para câmeras mirrorless com sensor APS-C. Com distância focal equivalente a 27-450mm em corpos Nikon e quase 29-480mm em Canon (considerando o fator de corte), ela cobre desde paisagens amplas até animais distantes — um feito impressionante para um equipamento leve, compacto e acessível.

Ideal para retratos, fotos de viagem, natureza, esportes e até macros, a lente caiu no gosto dos usuários de Sony e Fujifilm. Agora, com a popularização das mirrorless da Canon e da Nikon, a Tamron atende à demanda de mais fotógrafos que desejam uma lente única para diversas situações.

Mesma fórmula, mesmos resultados

A construção óptica da nova versão permanece a mesma: são 19 elementos em 15 grupos, com distância mínima de foco de apenas 15 cm na extremidade grande-angular e 99 cm na teleobjetiva, com ampliações de até 1:2. Isso permite capturas detalhadas mesmo em curtas distâncias, ampliando ainda mais sua aplicação em fotografia macro.

O sistema de foco automático é movido por motores lineares VXD (Voice-coil eXtreme-torque Drive), que garantem desempenho rápido e silencioso, ideal tanto para fotos quanto vídeos. A estabilização de imagem VC (Vibration Compensation), exclusiva da Tamron, ajuda a compensar tremores e proporciona maior nitidez em situações com pouca luz ou em teleobjetiva.

Desempenho equilibrado e portabilidade

Com abertura variável entre f/3.5 e f/6.3, a lente consegue equilibrar entrada de luz e tamanho reduzido. Embora f/6.3 possa parecer limitado em ambientes escuros, os avanços nas câmeras mirrorless modernas permitem trabalhar com ISO mais alto sem perda significativa de qualidade, tornando essa abertura mais que suficiente para a maioria dos usos.

A lente pesa aproximadamente 620g e mede cerca de 12,5 cm de comprimento, o que a torna ideal para viagens. Seu diâmetro de filtro de 67 mm ajuda a manter os custos baixos na hora de adquirir acessórios como filtros ND ou polarizadores. Além disso, a construção resistente à umidade oferece uma camada extra de proteção para uso em ambientes externos e climas adversos.

Compatibilidade e diferenciais por montagem

As versões Canon RF e Nikon Z são praticamente idênticas, com exceção de uma leve diferença no tamanho físico — a versão para Canon é ligeiramente menor. Ambas utilizam o sistema VC da Tamron com elementos móveis livres, controlados por sensores giroscópicos que detectam vibrações horizontais e verticais para compensação precisa. O foco mínimo é de 15 cm em grande-angular, permitindo capturas com ampliação de até 1:2.

Essas características, somadas ao motor VXD silencioso e rápido, tornam a lente adequada não apenas para fotografia, mas também para gravações de vídeo com foco suave e preciso.

Disponibilidade e preço

A Tamron 18-300mm f/3.5-6.3 Di III-A VC VXD já está disponível para compra nas versões Sony E e Fujifilm X. As novas versões para Nikon Z e Canon RF devem chegar ao mercado em setembro deste ano. Os preços devem seguir a faixa atual das versões anteriores, mantendo-se como uma opção competitiva frente a lentes nativas dessas montagens.

Empresas

Alaska Airlines paralisa operações após falha misteriosa em sistemas de TI

Suspensão repentina das operações

Na noite de domingo, a Alaska Airlines foi obrigada a interromper todos os seus voos por quase três horas devido a uma falha não explicada em seus sistemas de tecnologia da informação (TI). A companhia aérea exibiu um aviso em seu site informando sobre os problemas e pedindo desculpas aos clientes, enquanto, nas redes sociais, explicou que a pane tecnológica afetava toda a operação e que um bloqueio temporário de decolagens estava em vigor.

Impacto imediato nos voos

Segundo o serviço de rastreamento FlightAware, apenas onze voos da Alaska Airlines estavam no ar durante o incidente, apesar de a empresa contar com uma frota de 325 aeronaves. Além do problema de TI, o horário também contribuiu para o baixo número de voos — eram 23h na Costa Oeste dos EUA e 2h da manhã na Costa Leste, períodos em que naturalmente há menos operações domésticas.

Repercussões do incidente

O bloqueio começou por volta das 20h do horário do Pacífico (meia-noite no horário de Brasília), impactando tanto a Alaska Airlines quanto a Horizon Air, outra companhia do mesmo grupo. Três horas depois, às 23h, a empresa comunicou que as operações haviam sido retomadas, mas alertou que haveria reflexos negativos em sua malha aérea, pois seria necessário reposicionar aeronaves e tripulações, podendo causar atrasos e mudanças de horários até a completa normalização.

Causa da falha permanece indefinida

Até o momento, a Alaska Airlines não divulgou detalhes sobre o que causou a pane. Há especulações de que o grupo hacker Scattered Spider possa estar envolvido, já que, recentemente, a gangue foi responsável por ataques a outras companhias aéreas, incluindo a Hawaiian Airlines, também pertencente ao grupo Alaska Air, que sofreu um incidente de segurança cibernética no fim de junho. Nos últimos tempos, empresas como Qantas, da Austrália, e Air Serbia também foram alvo de ataques semelhantes.

Comunicados e orientação aos passageiros

Em nota, a empresa pediu desculpas aos passageiros e recomendou que todos consultem o status do voo antes de se dirigirem ao aeroporto, devido à possibilidade de alterações e atrasos decorrentes do ocorrido. Passageiros relataram momentos de confusão durante a pane, inclusive entre os próprios funcionários da companhia, que não conseguiam fornecer informações precisas sobre o problema e sugeriam tentar contato telefônico, que estava sobrecarregado, com espera de mais de duas horas.

Histórico de falhas recentes

O episódio de domingo não foi o primeiro a afetar as operações da Alaska Airlines. Em junho, a Hawaiian Airlines, do mesmo grupo, admitiu ter sofrido um ataque cibernético que afetou parte de seus sistemas. Em abril deste ano, um problema no sistema de cálculo de balanceamento das aeronaves também levou à suspensão de voos.

Situação em atualização

A companhia informou que ainda está avaliando o impacto financeiro dos incidentes recentes. O cenário reforça os desafios enfrentados pelo setor aéreo diante da crescente ameaça de ataques virtuais e da dependência de sistemas digitais para manter suas operações. Enquanto a Alaska Airlines busca retomar a normalidade, passageiros e funcionários aguardam esclarecimentos sobre o que provocou a falha e medidas para evitar novos episódios.

Ciência e tecnologia

Como Fazer Ligações Privadas: Passo a Passo para Ocultar Seu Número no Celular

Em muitos casos, seja por questões profissionais ou apenas para preservar a privacidade, esconder o número do celular ao fazer ligações pode ser uma solução bastante útil. Dessa forma, é possível evitar que pessoas desconhecidas ou clientes tenham acesso ao seu contato pessoal. Felizmente, tanto aparelhos iPhone quanto Android oferecem ferramentas nativas para realizar chamadas privadas, sem necessidade de instalar aplicativos externos.

Ocultando o Número no iPhone

O processo para manter seu número oculto em chamadas feitas de iPhones é simples e rápido. Basta seguir os seguintes passos:

  1. Abra o menu de Ajustes do seu aparelho e selecione a opção Telefone.

  2. Role a tela até encontrar Mostrar Meu Número.

  3. Toque nessa opção e, em seguida, desative a chave seletora para que seu número não seja exibido durante as ligações.

Vale lembrar que, caso a pessoa para quem você está ligando já tenha seu contato salvo na agenda, ela poderá identificar sua ligação mesmo com o número oculto.

Escondendo o Número em Celulares Android

Para usuários de Android, o caminho pode variar um pouco dependendo do modelo e da versão do sistema, mas geralmente o procedimento é o seguinte:

  1. Abra o aplicativo de chamadas e toque nos três pontinhos localizados no canto superior direito da tela, acessando o menu de Configurações.

  2. Procure pela opção Serviços Complementares ou algo semelhante.

  3. Em seguida, escolha Exibir seu ID de Chamada e selecione a alternativa Nunca. Em alguns modelos, a configuração pode aparecer como Ocultar número.

Ao realizar esse ajuste, todas as ligações feitas a partir do seu aparelho serão realizadas de modo privado, ou seja, o destinatário verá no visor apenas algo como “Número Privado” ou “Desconhecido”.

Dica Extra

Agora que você já sabe como ocultar o número do seu celular tanto em iPhones quanto em aparelhos Android, pode fazer ligações com mais segurança e privacidade. Compartilhe essa orientação com quem também precisa proteger os próprios dados pessoais.

Empresas

Oracle se Aproxima de Máxima Histórica com Otimismo em Contratos de Nuvem

Ações em alta com novos contratos bilionários

As ações da Oracle (ORCL) continuam em alta, flutuando próximas à sua máxima histórica de fechamento, registrada na última segunda-feira, impulsionadas pelo anúncio de novos contratos significativos na área de computação em nuvem. Entre os acordos divulgados, destaca-se um contrato estimado em US$ 30 bilhões por ano, com início previsto para o exercício fiscal de 2028.

Análise do Citi mantém cautela, apesar do otimismo

Apesar da valorização, analistas do Citi mantiveram sua recomendação “neutra” para o papel e o preço-alvo em US$ 196. Em nota divulgada na terça-feira, os analistas afirmaram que o impacto do novo contrato já estaria, em grande parte, incorporado nas projeções anteriores, uma vez que o acordo foi fechado e anunciado pouco depois da divulgação dos resultados do quarto trimestre fiscal da empresa.

Segundo o Citi, o contrato reforça a demanda crescente por soluções de inteligência artificial (IA), em linha com os resultados do seu recente evento sobre IA generativa (GenAI) e com a visão positiva em relação à Microsoft. Ainda assim, o banco expressou preocupação quanto à rentabilidade de alguns contratos envolvendo IA e unidades de processamento gráfico (GPU).

Oracle fecha em nível recorde e atrai revisões positivas

Na véspera, as ações da Oracle encerraram o pregão a US$ 218,63, um novo recorde. Nesta terça-feira, os papéis registravam variação modesta pouco antes da abertura dos mercados.

Stifel eleva recomendação e preço-alvo para Oracle

Em paralelo, o banco Stifel revisou sua avaliação da Oracle, elevando a recomendação de “manter” para “comprar” e o preço-alvo de US$ 180 para US$ 250. A justificativa principal está no avanço acelerado da divisão de nuvem da empresa.

O analista Brad Reback, do Stifel, destacou o aumento expressivo nos investimentos em capital e no indicador RPO (obrigações de desempenho restantes), fatores que sustentam as expectativas otimistas da gestão para os negócios de infraestrutura em nuvem e aplicativos SaaS. Segundo ele, esses investimentos devem impulsionar o crescimento da receita nos próximos anos, mesmo que isso leve, no curto prazo, a uma leve compressão na margem bruta.

Crescimento sustentável e controle de despesas como diferencial

Para Reback, a Oracle demonstra competência notável no controle de despesas, o que deve permitir à empresa superar os desafios relacionados à mudança na composição de receitas e manter o crescimento do lucro por ação (EPS) a partir do ano fiscal de 2027.

Embora reconheça a demanda crescente por infraestrutura em nuvem, o analista também adota uma postura cautelosa quanto aos impactos no fluxo de caixa livre (FCF), diante da necessidade de altos investimentos para sustentar esse crescimento.

Perspectivas e comparações no setor de IA

Embora a Oracle esteja posicionada de forma sólida no setor de IA e nuvem, alguns analistas do mercado consideram que outras ações de empresas de inteligência artificial podem oferecer um potencial de valorização maior e riscos menores no curto prazo. Especialistas sugerem observar empresas que se beneficiem de tendências como a volta da produção para os Estados Unidos e tarifas herdadas da era Trump, apontando oportunidades em papéis considerados subvalorizados no segmento de IA.

Mundo

Privacidade nos Stories: veja como impedir alguém de visualizar suas postagens no Instagram

O Instagram oferece diversas opções para personalizar quem pode ver seus conteúdos, especialmente nos Stories. Um dos recursos mais utilizados é a lista de “Melhores Amigos”, que restringe o público apenas às pessoas mais próximas. Porém, em alguns casos, essa função pode não ser suficiente para garantir a privacidade desejada.

Quando o objetivo é impedir completamente que alguém visualize seus Stories, o aplicativo permite ocultar esse conteúdo de forma direta e discreta. A pessoa bloqueada não recebe nenhuma notificação sobre a ação, o que torna o processo mais reservado. Vale destacar que essa medida afeta apenas os Stories — o usuário ainda poderá ver seu perfil, suas publicações no feed e interagir por mensagens, caso não esteja bloqueado de forma geral.

Bloqueio de Stories não é bloqueio completo

É importante ter em mente que bloquear alguém nos Stories não significa impedir o acesso total ao seu perfil. A pessoa ainda poderá ver suas fotos e vídeos públicos, curtir postagens e enviar mensagens diretas. No entanto, ao esconder os Stories, você já limita uma parte importante da sua atividade na plataforma.

Para situações em que é necessário um controle maior, como quando a pessoa pode usar outra conta para ver seu conteúdo, a alternativa mais eficaz é realizar um bloqueio completo. Com isso, o usuário deixa de ver tudo o que você publica, mesmo por perfis diferentes, uma função que vem sendo aprimorada pelo Instagram em suas atualizações mais recentes.

Passo a passo: como ocultar os Stories de alguém

Se você deseja ocultar seus Stories de um ou mais usuários específicos, o processo é simples e rápido. Acompanhe o passo a passo:

  1. Acesse seu perfil no Instagram;

  2. Toque nas três linhas horizontais no canto superior direito da tela;

  3. Vá até a opção “Configurações”;

  4. Em seguida, selecione “Privacidade”;

  5. Toque em “História”;

  6. Escolha a opção “Ocultar história de” e selecione os perfis que deseja restringir.

Após essa configuração, os usuários selecionados não verão nenhum conteúdo publicado nos seus Stories, nem mesmo os que forem enviados apenas para os Melhores Amigos.

Acesso rápido pelas configurações da publicação

Outra forma prática de ajustar essa configuração é durante o próprio processo de postagem. Ao clicar para publicar um novo Story, toque no ícone de engrenagem no canto da tela. Em seguida, selecione “História” para acessar diretamente a página de controle de privacidade e fazer as alterações necessárias.

Com essas ferramentas, o Instagram permite que cada usuário tenha mais controle sobre sua exposição, escolhendo com quem deseja compartilhar seus momentos e garantindo mais segurança no uso diário da rede social.

Ciência e tecnologia

Meta Investe em Energia Geotérmica para Abastecer Centros de Dados com Alta Demanda Energética

A Meta Platforms, empresa controladora do Facebook, está apostando na energia geotérmica como solução para suprir a crescente demanda energética de seus centros de dados. A companhia assinou um acordo com a XGS Energy, sediada no estado do Novo México, para a construção de uma usina geotérmica avançada com capacidade de 150 megawatts (MW). Os detalhes financeiros e a localização exata da usina ainda não foram divulgados, mas a expectativa é que a energia produzida seja injetada na rede elétrica local e passe a abastecer o centro de dados da Meta em Los Lunas a partir de 2030.

Nos Estados Unidos, os centros de dados estão entre os maiores consumidores de energia elétrica, uma tendência que se intensifica à medida que gigantes da tecnologia investem bilhões em projetos voltados para inteligência artificial (IA). Para acompanhar esse crescimento e atender às exigências ambientais, empresas do setor estão recorrendo cada vez mais a fontes de energia limpa como eólica, solar, nuclear e geotérmica. A Meta, por sua vez, estabeleceu como meta atingir emissões líquidas zero até 2030.

Energia do Subsolo Impulsiona os Planos da Meta em IA

As usinas geotérmicas geram energia a partir do calor armazenado nas profundezas da Terra, especialmente em rochas secas e quentes. Tradicionalmente, esse processo dependia de recursos hídricos naturais, mas as tecnologias mais modernas têm utilizado reservatórios artificiais, o que também contribui para a conservação da água. Estima-se que o Novo México tenha um potencial inexplorado de até 160 mil MW em geração geotérmica. A XGS desenvolveu um sistema de circuito fechado em que a água circula dentro de um revestimento de aço, impedindo seu vazamento pelas fissuras das rochas.

Além do acordo com a XGS, a Meta firmou parceria semelhante com a Sage Geosystems para o desenvolvimento de outra usina geotérmica com capacidade de 150 MW. A empresa também assinou recentemente um contrato de 20 anos com a Constellation Energy, especializada em energia nuclear, para compra de energia da usina nuclear de Illinois. Neste caso, o contrato segue o modelo tradicional de Acordo de Compra de Energia (PPA), que permite à Meta adquirir créditos de energia limpa e compensar as emissões de gases do efeito estufa de suas demais operações. No entanto, o acordo com a XGS não é um PPA, mas sim um compromisso direto de geração de energia verde para abastecer os centros de dados da companhia na região.

Outras gigantes do setor também estão seguindo o mesmo caminho. A Alphabet, empresa controladora do Google, possui uma parceria com a Fervo Energy para desenvolver uma tecnologia similar na usina Cape Station.

Com esses investimentos em fontes renováveis, a Meta busca não apenas expandir sua infraestrutura tecnológica com responsabilidade ambiental, mas também fortalecer sua posição no setor de inteligência artificial com uma matriz energética sustentável e diversificada.

Ciência e tecnologia

Samsung Galaxy M54: desempenho poderoso, câmera de 108 MP e bateria de longa duração

O Samsung Galaxy M54 é um dos destaques da linha intermediária premium da fabricante sul-coreana, reunindo recursos avançados para quem busca um smartphone potente e completo. Lançado no início de 2023, o modelo oferece conectividade 5G, tela de alta qualidade, grande capacidade de bateria e um conjunto fotográfico robusto com câmera principal de 108 MP.

Design moderno e tela imersiva

Com dimensões de 164,9 x 77,3 x 8,4 mm e peso de 199 gramas, o Galaxy M54 apresenta um design elegante com acabamento refinado. Sua tela Super AMOLED Plus de 6,7 polegadas entrega resolução Full HD+ (1080 x 2400 pixels), taxa de atualização de 120 Hz e proteção Gorilla Glass 5, garantindo imagens nítidas, cores vibrantes e maior resistência contra riscos.

Câmeras de alta definição

Um dos pontos mais fortes do Galaxy M54 é o seu sistema de câmeras. Na parte traseira, o aparelho conta com um sensor principal de 108 MP com estabilização óptica de imagem, uma lente ultrawide de 8 MP e um sensor macro de 2 MP. Essa combinação possibilita fotos detalhadas em diversas condições de iluminação. A câmera frontal possui 32 MP e abertura f/2.2, ideal para selfies e chamadas em vídeo com excelente qualidade. Ambas as câmeras são capazes de gravar vídeos em 4K a 30 fps.

Desempenho eficiente com Exynos 1380

No quesito desempenho, o Galaxy M54 é equipado com o processador Exynos 1380 de oito núcleos (4x Cortex-A78 de 2,4 GHz + 4x Cortex-A55 de 2,0 GHz), aliado à GPU Mali-G68 MP5 e 8 GB de RAM. Essa configuração oferece fluidez no uso diário e bom desempenho em jogos e aplicativos mais exigentes.

O armazenamento interno é de 256 GB e pode ser expandido via cartão MicroSD de até 1 TB, utilizando o slot híbrido que também comporta dois chips SIM (Dual SIM standby).

Bateria de longa duração

A autonomia é um diferencial importante. A bateria de 6.000 mAh garante uma excelente duração, suportando longas horas de uso intenso. Segundo a fabricante, é possível realizar chamadas por até 3.300 minutos com uma única carga. O modelo utiliza bateria de íons de lítio (LiPo), que oferece maior segurança e durabilidade.

Conectividade completa

O Galaxy M54 oferece suporte para redes 5G, além de conexões Wi-Fi 6, Bluetooth 5.3, NFC e GPS compatível com múltiplos sistemas de localização (GLONASS, BeiDou, Galileo, QZSS e NavIC). A entrada USB-C 2.0 garante carregamento rápido e transferência de dados eficiente.

Recursos adicionais e sensores

Entre os recursos extras, o smartphone conta com leitor de impressões digitais, giroscópio, acelerômetro, sensor de proximidade e bússola. Também possui viva-voz, suporte a Wi-Fi Direct e detecção facial para desbloqueio. Não há suporte para rádio FM ou TV digital.

Empresas

Apple aumenta valores de troca de iPhones na China para impulsionar vendas

A Apple anunciou nesta sexta-feira (17) um aumento nos valores oferecidos para a troca de iPhones usados por modelos novos na China, em mais uma tentativa de aquecer a demanda em um dos seus mercados mais estratégicos.

O iPhone 15 Pro Max agora pode ser trocado por um valor de até 5.700 iuanes (cerca de US$ 791), um leve aumento em relação aos 5.625 iuanes anteriores. Para efeito de comparação, o modelo novo do iPhone 15 Pro Max custa a partir de 7.999 iuanes na China. Já o iPhone 15 Pro passou a ter valor de troca de até 4.750 iuanes, ante os 4.725 oferecidos anteriormente.

Outros modelos da linha também tiveram aumento nos valores de recompra. A estratégia reflete o esforço da empresa para manter a relevância e impulsionar as vendas em um mercado que tem mostrado sinais de enfraquecimento da demanda por seus produtos.

Nos últimos meses, a Apple tem apostado em promoções e descontos, principalmente em períodos comemorativos chineses. Embora os reajustes recentes não sejam expressivos, eles reforçam a intenção da companhia de reverter a queda nas vendas no segundo maior mercado do mundo, onde enfrenta forte concorrência de marcas locais.

Segundo dados da consultoria Canalys, no primeiro trimestre de 2025, os envios de iPhones da Apple para a China caíram 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A participação da empresa no mercado chinês de smartphones recuou de 15% para 13%. Além disso, a Apple também revelou neste mês que as vendas na região da Grande China — que inclui Hong Kong e Taiwan — registraram queda anual.

A crise da Apple na China, no entanto, vai além dos números de vendas. Questões relacionadas à sua cadeia de suprimentos e à produção também têm gerado preocupações. Apesar da suspensão temporária das tarifas por parte do governo dos EUA sobre produtos chineses, ainda há debates sobre possíveis tributações especiais para chips e outros eletrônicos.

Atualmente, cerca de 90% dos iPhones são produzidos na China por meio da parceira Foxconn. No entanto, a empresa tem buscado diversificar sua produção, transferindo parte dela para a Índia. Essa movimentação, entretanto, também não agradou totalmente ao governo norte-americano. O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou recentemente que preferiria ver os dispositivos sendo fabricados em solo americano.

Entre os principais concorrentes da Apple no mercado chinês estão a Xiaomi e a Huawei. Esta última vive um renascimento impressionante nos últimos 17 meses, impulsionada por avanços na tecnologia de chips e lançamentos agressivos de novos aparelhos.

A Xiaomi, que liderou o mercado chinês no primeiro trimestre de 2025 em participação, também tem intensificado seus investimentos no segmento premium, desafiando diretamente a Apple. Na quinta-feira (16), a empresa lançou o Xiaomi 15S Pro, um modelo que conta com um chip desenvolvido internamente — feito que poucas companhias no mundo conseguiram alcançar com sucesso.

Além disso, a Xiaomi prometeu investir quase US$ 7 bilhões nos próximos dez anos para desenvolver seus próprios chips, demonstrando de forma clara sua ambição de competir de igual para igual com Apple e Huawei.

Ciência e tecnologia

Como manter a qualidade das suas fotos ao publicar no Instagram

Com mais de dois bilhões de usuários ativos, o Instagram se tornou uma das principais redes sociais do mundo. A plataforma é usada tanto por influenciadores para gerar renda quanto por pessoas que desejam registrar e compartilhar momentos especiais com amigos e familiares. Independentemente da finalidade, uma preocupação comum entre os usuários é garantir que as fotos postadas mantenham a melhor qualidade possível.

No entanto, é comum que as imagens percam definição após serem publicadas no Instagram. Isso acontece porque o aplicativo realiza uma compressão automática dos arquivos com o objetivo de acelerar o tempo de carregamento e economizar dados. Essa compressão, embora eficiente para o desempenho, acaba reduzindo a nitidez e a qualidade visual das fotos.

O que muitos não sabem é que o próprio Instagram oferece uma configuração interna que permite evitar essa perda de qualidade. O recurso está disponível no aplicativo, mas vem desativado por padrão. Para garantir que suas imagens sejam publicadas com a máxima resolução, é necessário ativar essa opção manualmente.

Como ativar o carregamento em alta qualidade

A seguir, veja o passo a passo para ajustar essa configuração e publicar suas fotos com mais qualidade:

  1. Acesse o seu perfil
    Abra o aplicativo do Instagram no celular e toque na sua foto de perfil, localizada no canto inferior direito da tela.

  2. Abra o menu de configurações
    Em seguida, toque nas três linhas horizontais no canto superior direito da tela para acessar o menu principal.

  3. Entre em “Configurações e privacidade”
    No menu que se abrir, selecione a opção “Configurações e privacidade”.

  4. Ajuste o uso de dados e qualidade das mídias
    Role a tela até encontrar a seção “Uso de dados e qualidade de mídias” e toque nela.

  5. Ative o carregamento em alta qualidade
    Por fim, ative a opção “Carregar em alta qualidade”.

Depois de realizar esse ajuste, o Instagram passará a publicar suas fotos com mais fidelidade à qualidade original. Vale lembrar que esse recurso exige uma conexão de internet mais estável e rápida. Por isso, é recomendável utilizar uma rede Wi-Fi no momento da publicação, evitando lentidão no carregamento ou consumo excessivo de dados móveis.

Essa simples configuração pode fazer uma grande diferença na apresentação do seu conteúdo. Para quem trabalha com redes sociais ou deseja manter um feed visualmente mais atrativo, vale a pena ativar essa função e garantir que cada imagem seja exibida com o máximo de qualidade possível.