Pelo menos dois dos vários acordos destinados a pôr fim aos conflitos globais que o Presidente Donald Trump saudou como prova da sua capacidade negocial estão em apuros e em risco de entrar em colapso.
Menos de uma semana depois de o Congo e o Ruanda terem assinado um acordo na presença de Trump em Washington que pretendia parar os combates no leste do Congo, e menos de dois meses depois de ele ter testemunhado o Camboja e a Tailândia assinarem um pacto de cessar-fogo na Malásia para pôr fim ao seu conflito fronteiriço, os combates aumentaram em ambos os locais, informou a ABC News.
Os acontecimentos causaram alarme internacional, que na terça-feira resultou em apelos urgentes para pôr fim à violência renovada por parte dos países envolvidos na região dos Grandes Lagos africanos e do Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.
De acordo com a ONU, cerca de 200 mil pessoas fugiram das suas casas no leste da República Democrática do Congo (RDC) nos últimos dias, enquanto rebeldes apoiados pelo Ruanda invadiam uma cidade estratégica.
O acordo Camboja-Tailândia também vacilou durante semanas, mas sofreu um grande golpe quando eclodiram combates após um conflito de fim de semana em que dois soldados tailandeses ficaram feridos. Cinco dias de combates desde então deixaram dezenas de mortos em ambos os lados e forçaram a evacuação de mais de 100 mil civis.







