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A autópsia de Aaron Hernandez revelou a ‘pior descoberta’ arrepiante de todos os tempos

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A autópsia de Aaron Hernandez revelou que o ex-tight end do New England Patriots sofreu um dos piores casos de CTE que os pesquisadores já viram

O ex-tight end do New England Patriots Aaron Hernandez morreu por suicídio em 2017 (Imagem: Getty Images North America)

A autópsia do ex-New England Patriots Aaron Hernandez revelou que ele teve um dos “casos mais graves de CTE” que pesquisadores da Universidade de Boston já viram.

Escolhido pela Nova Inglaterra na quarta rodada do Draft da NFL de 2010, após uma excelente carreira universitária em campo na Flórida, Hernandez formou um dos mais potentes conjuntos de tight end ao lado de Rob Gronkowski, recebendo passes de Tom Brady. Ele ajudou os Patriots a chegar ao Super Bowl em 2012, onde foram derrotados pelo New York Giants.

Em agosto de 2012, a Nova Inglaterra optou por contratar Hernandez para uma extensão de cinco anos no valor de US$ 39,58 milhões, dos quais US$ 15,95 milhões foram garantidos. No entanto, a temporada de 2012 seria a última do ex-tight end da Flórida na NFL. Durante a entressafra de 2013, Hernandez foi condenado pelo assassinato de Odin Lloyd, namorado da irmã de sua noiva.

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Ele foi imediatamente libertado pelos Patriots e posteriormente considerado culpado de assassinato em primeiro grau em 2015. Condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional no Centro Correcional Souza-Baranowski, Hernandez também foi acusado do duplo homicídio de Daniel de Abreu e Safiro Furtado em Boston.

No final das contas, ele foi absolvido, mas foi encontrado morto poucos dias depois, em 19 de abril de 2017, em sua cela, por suicídio.

Após sua morte, pesquisadores da Universidade de Boston que estudaram o cérebro de Hernandez descobriram que ele sofria de encefalopatia traumática crônica (ETC). Segundo o advogado de Hernandez, Jose Baez, foi o caso mais grave que os pesquisadores já viram.

“Foi o caso mais grave que eles já viram”, disse Baez a repórteres em 2017 sobre o caso de CTE de Hernandez.

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O CTE de Aaron Hernandez foi um dos piores casos da doença que os pesquisadores já viram (Imagem: Escola de Medicina da Universidade de Boston)

Hernandez, que foi diagnosticado no estágio 3 de 4 da doença, sofreu danos substanciais em partes importantes de seu cérebro, o que se acredita ter impactado fortemente seu comportamento e julgamento.

“Em nenhum indivíduo, não podemos considerar a patologia e explicar o comportamento”, disse a Dra. Ann McKee, diretora do Centro CTE da Universidade de Boston, através do Guardian, em 2017.

Aaron Hernandez jogou ao lado de Tom Brady por três temporadas (Imagem: Getty Images)

“Mas podemos dizer coletivamente, em nossa experiência coletiva, que indivíduos com CTE e CTE desta gravidade têm dificuldade com controle de impulsos, tomada de decisões, inibição de impulsos ou agressão, muitas vezes volatilidade emocional e comportamentos de raiva”.

O assassinato de Lloyd por Hernandez em 2013 também levou o proprietário da Nova Inglaterra, Robert Kraft, a mudar sua perspectiva sobre como confiar nas pessoas no futuro. Falando no ‘The Dynasty’ da Apple TV, um programa que cobriu o domínio da NFL na Nova Inglaterra desde os anos 2000 até o final dos anos 2010, Kraft lembrou como conversou com Hernandez para perguntar se ele havia cometido o crime horrível, apenas para ser recebido com uma negação.

Aaron Hernandez foi condenado pelo assassinato de Odin Lloyd(Imagem: Boston Globe via Getty Images)

“Eu disse: ‘Aaron, diga-me, você fez isso. Porque se você fez, eu sei que você deve ter tido um bom motivo. Vou conseguir para você o melhor advogado de defesa que pudermos, e farei isso às minhas custas'”, disse Kraft.

“E ele me olhou bem nos olhos, sem piscar nem nada, e disse: ‘Sr. Kraft, eu não fiz isso. Eu estava em Rhode Island.’ Ou algo assim. E quando ele disse isso, eu acreditei nele. Na verdade, ele mudou minha vida e a maneira como vejo as pessoas, porque simplesmente – eu, até hoje, não acredito que fui enganado daquele jeito.”



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