Com uma extensa carta, Luis Petri apresentou sua renúncia ao cargo de Ministro da Defesa da Nação a partir de 9 de dezembro e agradeceu ao Presidente Javier Milei pela oportunidade de ter ingressado no Gabinete Nacional. Petri deixará a pasta da Defesa para assumir o cargo de deputado nacional por Mendoza no dia 10 de dezembro no bloco La Libertad Avanza.
Uma despedida sincera
«Ter servido como Ministro da Defesa durante a sua presidência ficará gravado na minha memória e no meu coração. Será uma honra para sempre”, começou Petri destacando na carta endereçada a Milei.
Ao Presidente da Nação Argentina @JMileida minha mais alta consideração: pic.twitter.com/REgfMIxF3t
— Luis Petri (@luispetri) 8 de dezembro de 2025
«O país deve a sua independência e liberdade às suas Forças Armadas. (…) Resgatar o passado banhado de glória é fundamental para viabilizar este presente, em que nossas Forças recuperaram a capacidade de defender os argentinos de qualquer ameaça externa”, enfatizou. Entre as maiores conquistas de sua gestão destacaram-se o desdobramento da Operação Roca nas fronteiras de Salta, Misiones e Jujuy; a compra de aeronaves F-16; e a assistência durante as tempestades em Bahía Blanca, Zárate e Campana, e os incêndios em Córdoba, Bariloche e El Bolsón.
Críticas ao Kirchnerismo e o maior marco de sua gestão
Na carta, Petri aproveitou para criticar a gestão das Forças Armadas durante o Kirchnerismo. «O caminho para a modernização está apenas começando, depois de décadas de desinvestimento e maus tratos, mas estamos no caminho certo. Graças ao seu apoio permanente, conseguimos empreender reformas para devolver aos militares e civis o orgulho de pertencer a Forças Armadas respeitadas e valorizadas pela sociedade, mas anuladas pelos anteriores governos kirchneristas”, indicou.
Para encerrar a despedida, Petri agradeceu o “compromisso indiscutível” em todos os níveis das Forças Armadas e defendeu mais uma vez a compra de aeronaves F-16 da Dinamarca no que chamou de “a maior aquisição militar dos últimos 40 anos”. Além disso, anunciou que encerrará sua gestão na Antártida. Petri encerrou sua carta com “Viva a Liberdade, viva a Pátria e que Deus abençoe você e todos os argentinos”.







