O antigo Secretário Nacional do Congresso de Todos os Progressistas (APC), Senador Iyiola Omisore, rejeitou a sua desqualificação das primárias para governador do partido em Osun como “uma grande piada”, acusando o painel de selecção de partidarismo e má conduta processual.
Falando aos jornalistas depois de enfrentar o Comité de Apelação da APC no sábado em Abuja, Omisore disse que o relatório do painel carecia de credibilidade e tinha sido influenciado por pressão externa.
A APC já havia desqualificado Omisore e seis outros por alegada falha no cumprimento de certos requisitos.
No entanto, o antigo vice-governador rejeitou as razões apresentadas, insistindo que nem ele nem nenhum dos outros aspirantes foram formalmente informados de quaisquer violações específicas.
“Esse relatório do painel é a maior piada do ano. É lamentável que o partidarismo tenha sido estendido para além da política.
“Sabemos que o painel produziu vários relatórios, e o apresentado ao secretariado não era o original. Enquanto falamos, nenhum de nós viu o relatório ou foi informado por que fomos desqualificados”, disse Omisore.
Ele alegou que o presidente do painel admitiu, em privado, ter sido pressionado para desqualificar todos os principais candidatos, a fim de abrir caminho a um candidato preferido.
“O presidente disse-nos que estava sob pressão. Infelizmente, somos todos vítimas disso”, afirmou.
Omisore também culpou a alegação do painel de que os candidatos não tinham o número necessário de nomeadores, sublinhando que a liderança do partido tem acesso total ao registo de membros e deveria ter verificado a informação.
“Quem alega deve provar”, afirmou.
Ele expressou confiança de que o Comitê Nacional de Trabalho (NWC) anularia a decisão, acrescentando que as próprias conclusões do painel destacaram divisões profundas dentro do APC de Osun.
“Até o relatório da comissão diz que o partido está dividido em facções e corre o risco de perder as eleições. Então, do que estamos a falar exactamente?” ele perguntou.
Omisore observou que todos os sete aspirantes desqualificados compareceriam individualmente perante o painel de recurso, sublinhando que a justiça e a transparência devem orientar o processo.
