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Nunca estive ligado ao financiamento do terrorismo, as alegações têm motivação política

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O antigo Procurador-Geral da Federação e Ministro da Justiça, Abubakar Malami, negou insinuações que o ligam ao financiamento do terrorismo, descrevendo as alegações como “infundadas, injustas e politicamente motivadas”.

Malami disse que nunca foi acusado, investigado, interrogado ou acusado por qualquer agência de segurança, inteligência ou reguladora dentro ou fora da Nigéria por financiamento do terrorismo ou qualquer crime relacionado.

Num comunicado divulgado na sexta-feira, o ex-ministro disse que a publicação que mencionava o seu nome se baseava em “insinuações e conjecturas”, acrescentando que mesmo o militar reformado citado como fonte não o acusou de financiar o terrorismo.

Ele disse que a formulação do relatório criou uma impressão enganosa que mais tarde foi transformada em arma pelos seus oponentes políticos para sugerir irregularidades.

As suas palavras: “O financiamento do terrorismo é um crime grave com consequências devastadoras para a segurança nacional e a vida humana. Qualquer tentativa – seja por alegação directa ou insinuação indirecta – de associar um indivíduo a tal crime deve basear-se em factos verificáveis, devido processo legal e conclusões legais, e não em especulação ou culpa por associação”.

Malami disse que o seu mandato foi marcado por esforços para fortalecer os quadros de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo da Nigéria, e não para enfraquecê-los.

Ele citou reformas como o estabelecimento da Unidade de Inteligência Financeira da Nigéria (NFIU) como um órgão autônomo, a promulgação da Lei (Prevenção e Proibição) de Lavagem de Dinheiro, de 2022, e da Lei do Terrorismo (Prevenção e Proibição), de 2022.

Ele disse que o Ministério Federal da Justiça também trabalhou com parceiros nacionais e internacionais para melhorar a coordenação e o cumprimento da arquitetura de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Segundo ele, estas reformas contribuíram para a remoção da Nigéria da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira (GAFI), um desenvolvimento que, segundo ele, contradiz qualquer sugestão de cumplicidade no financiamento do terrorismo.

O antigo ministro argumentou que o cargo público exige um envolvimento constante com indivíduos e entidades de todos os sectores, acrescentando que tais interacções não devem ser utilizadas como arma para difamar a reputação de alguém.

Malami disse que reportagens descuidadas sobre questões relacionadas com o terrorismo correm o risco de prejudicar a reputação individual e minar a confiança do público nas instituições de segurança nacional.

Rejeitou na íntegra as insinuações e disse que se reserva o direito de procurar reparação por qualquer publicação que deturpe o seu papel na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.

Reafirmou o seu compromisso com o Estado de direito e com o fortalecimento das instituições de justiça e segurança da Nigéria.



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