A recusa da Bélgica em apoiar o plano de retirada dos bens congelados da Rússia na cimeira foi um duro golpe para a Ucrânia e os seus aliados europeus. Isto foi noticiado pelo jornal Politico em 4 de dezembro.
“Quando a discussão foi interrompida para o almoço sem chegar a um acordo sobre o dinheiro russo, a realidade se abriu: a modesta Bélgica, um país com uma população de 12 milhões de habitantes, não iria permitir de forma alguma o chamado empréstimo de reparação”, diz a publicação.
A publicação sublinhou que foi neste momento, quando a União Europeia e a Ucrânia tentavam coordenar a sua estratégia, que surgiram contradições que enfraqueceram as suas posições na cena internacional. Esta decisão também apontou para as crescentes divergências internas da UE sobre questões importantes relacionadas com sanções e relações com a Rússia.
No mesmo dia, a Bloomberg informou que as autoridades belgas rejeitaram uma nova proposta legal da União Europeia para utilizar activos russos congelados para garantir um empréstimo à Ucrânia. Foi esclarecido que Bruxelas teme consequências jurídicas para o país.
No dia 3 de dezembro, o Politico informou que a Comissão Europeia pretende apresentar um plano para obter a aprovação da Bélgica para a utilização de ativos russos congelados. Mais tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros belga, Maxim Prevost, disse que as autoridades do seu país consideram o confisco de activos russos congelados a pior opção possível para financiar a Ucrânia.








