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O Governo confirmou a nova liderança das Forças Armadas

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O único que manterá o cargo será o major-brigadeiro Gustavo Valverde à frente da Aeronáutica. Manuel Adorni oficializou as mudanças no Exército, na Marinha e no Estado-Maior Conjunto.

O novo Ministro da Defesa da Nação, Tenente General Carlos Presti, anunciou quem serão os novos chefes das Forças Armadas após assumir o cargo à frente da referida pasta. Dessa forma, três dos quatro nomes dos dirigentes serão alterados após as alterações feitas pela saída de Luis Petri, que assumiu a cadeira de deputado.

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O próprio Chefe do Estado-Maior, Manuel Adorni, destacou nas suas redes sociais que Javier Milei ratificou a medida do novo Ministro da Defesa e garantiu: “O Presidente da Nação, na qualidade de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, resolveu o seguinte:

– Major General Oscar Zarich será Chefe do Exército

– Vice-Almirante Juan Carlos Romay será Chefe da Marinha

– O Vice-Almirante Marcelo Dalle Nogare será o Chefe do Estado-Maior Conjunto.

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Da mesma forma, o Presidente da Nação ratifica o Brigadeiro Major Gustavo Valverde como Chefe da Aeronáutica. Deus abençoe a República Argentina. Fim”.

Desta forma, Zarich substituirá o próprio Presti, que deixará o cargo à frente do Exército. Quem assumirá sua função agora se destaca como Comandante de Treinamento e Prontidão da força. Recentemente, esteve à frente de um exercício militar denominado “Libertador”, onde procurou reforçar a capacidade de desdobramento logístico e optou por alterar a organização operacional. Ele estava encarregado de cerca de 2.500 soldados e 300 veículos.

Além disso, formou-se na turma XXXIII do Colégio Militar “General Belgrano”, da província de Santa Fé e, antes de assumir a função no Exército, serviu em Comodoro Rivadavia como comandante da IX Brigada Mecanizada.

Enquanto isso, no cargo de Chefe do Estado-Maior Conjunto, Dalle Nogare substituirá o Brigadeiro General Xavier Julián Isaac. Originário da cidade de Buenos Aires, o Vice-Almirante formou-se na Escola Militar Naval como aspirante em 87 e esteve na 116ª Promoção do Corpo de Comando, Posto Naval.

Em 2024 havia sido nomeado Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, cargo que assumiu em 11 de janeiro daquele ano. Dentre os comandos exercidos, destaca-se o aviso da ARA “Segundo Oficial Castillo” com a execução da Patrulha Naval Antártica Combinada com a República do Chile; o contratorpedeiro ARA “Heroína”, o contratorpedeiro ARA “Almirante Brown”, a Divisão de Patrulha Marítima e o Comando da Área Naval Sul.

Por sua vez, o novo chefe da Marinha substituirá o almirante Carlos María Allievi. Romay também é natural da cidade de Buenos Aires e formou-se na Escola Militar Naval como aspirante em 30 de dezembro de 1988. Pertence à 117ª Promoção do Corpo de Comando, Posto Naval.

Em 20 de dezembro de 2024, assumiu o cargo de Diretor Geral de Educação da Marinha. Entre os comandos exercidos estão o navio polivalente ARA “Punta Alta”; o navio logístico ARA “Patagonia” e o navio-escola fragata ARA “Libertad”.

Do jeito que está, o único que permanecerá no comando será o chefe da Aeronáutica, Brigadeiro Gustavo Javier Valverde. Foi distinguido dentro do Ministério da Defesa pela sua carreira no mundo da aviação: é piloto de caça e tem experiência em treino de voo, pelo que o ministério confia que poderá implementar os seus conhecimentos e capacidades para valorizar a área.

Além disso, foi chefe do Departamento de Operações de Desenvolvimento do Comando Aeroespacial Conjunto durante o G-20 e em 2020 foi Adido de Defesa no Reino de Espanha, com extensão no Reino de Marrocos e na Holanda.

A formação do novo chefe da Aeronáutica começou no Colégio Militar General Espejo Mendoza, onde completou os estudos secundários até 1984. Em seguida, continuou sua profissionalização na Escola de Aviação Militar, onde se formou em 1989 nas fileiras aéreas. Seu aperfeiçoamento continuou na década de 1990, quando realizou o Curso de Aviador que lhe deu as ferramentas para iniciar sua trajetória profissional.

Segundo o que foi relatado, quando há uma mudança na liderança do Ministério da Defesa, é normal que as hierarquias do Estado-Maior Conjunto e das diferentes forças sejam revistas. Conforme comentaram, o regulamento estabelece que o chefe do comando não pode ter subordinados com antiguidade superior à sua.



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