O ex-vice-ministro da Economia, Carlos Rodríguez, garantiu que “a abertura das importações com um câmbio controlado e atrasado somado a um mercado de trabalho totalmente distorcido são um convite ao desemprego”.
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Demissões
“A abertura com TdeC atrasado provoca importações e demissões no setor afetado. O atraso cambial não favorece a criação de novas empresas exportadoras e mesmo assim, os trabalhadores desempregados do setor que compete com as importações não encontram emprego formal em nenhum lugar devido às distorções do mercado”, analisou.
“A abertura é boa, mas também é necessário um TdeC equilibrado e um mercado de trabalho que permita a transferência de trabalhadores de um setor para outro”, esclareceu numa extensa publicação na rede social “X”.
“Agora os trabalhadores despedidos entram no sector informal, na monotaxa ou no desemprego”, explicou o economista formado na Escola de Chicago.
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“O desemprego e a informalidade estão prestes a explodir”
“No estado em que estamos agora, o desemprego e a informalidade estão prestes a explodir, como aconteceu com a Tablita e a Convertibilidade”, alertou Rodríguez.
“Em tempos de mudanças estruturais, a economia precisa de flexibilidade. Ou seja, uma taxa de câmbio flutuante e um mercado de trabalho flexível”, concluiu.








