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Sem programas sociais, pobreza extrema no país triplicaria, diz IBGE

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Segundo o IBGE, a existência de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, evitou que a pobreza extrema subisse de 3,5% para 10,0% em 2024

© Lyon Santos/ MDS O principal objetivo do Programa Bolsa Família é reduzir a pobreza e a extrema pobreza no Brasil, por meio da transferência direta de renda para as famílias mais vulneráveis

Sem os benefícios dos programas sociais, a proporção de pessoas em extrema pobreza passaria de 3,5% para 10,0% da população, enquanto a proporção de pessoas em situação de pobreza aumentaria de 23,1% para 28,7% em 2024. Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Síntese de Indicadores Sociais atualizou o chamado Índice de Gini, que avalia a desigualdade de renda. O índice vai de 0 a 1 – quanto maior, pior é a desigualdade. Em 2024, o Índice de Gini atingiu 0,504, o menor valor da série iniciada em 2012. Em 2023, foi de 0,517.

Para medir o impacto dos programas sociais na redução da desigualdade, o IBGE apresentou um cálculo de Gini caso não existisse essa política assistencial.

O estudo constatou que o indicador seria de 0,542 caso não existissem programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC – salário mínimo mensal para idosos com 65 anos ou mais ou para pessoas com deficiência de qualquer idade).

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Outro exercício hipotético realizado pelos pesquisadores foi sobre a situação das pessoas com 60 anos ou mais caso não houvesse benefícios previdenciários. A pobreza extrema entre os idosos aumentaria de 1,9% para 35,4%, projeta o instituto. A pobreza aumentaria de 8,3% para 52,3%.

*Com Agência Brasil



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