Índice B3 subiu 0,45%, aos 159.072 pontos, atingindo novamente o maior nível de sua história; Moeda americana fechou a R$ 5,33 nesta sexta (28)
O Ibovespa encerrou a sexta-feira (28) com nova máxima histórica e fechou novembro com forte alta, enquanto o dólar recuou diante do maior apetite por risco no exterior e do fluxo estrangeiro para a Bolsa brasileira. O dia também foi marcado pela paralisação global dos contratos futuros após uma falha nos data centers da CME, a maior operadora de câmbio do mundo.
O índice B3 subiu 0,45%, aos 159.072 pontos, renovando o maior nível de sua história. No mês, acumulou alta de 6,37% — melhor desempenho desde agosto de 2024 — e alta de 32,25% no ano. O movimento refletiu: a queda do desemprego para o menor nível da série do IBGE, de 5,4% no trimestre encerrado em outubro; a expectativa de um corte na taxa de juros por parte do Federal Reserve em dezembro; e a distribuição bilionária de dividendos por grandes empresas como Itaú (R$ 23,4 bilhões) e Vale (R$ 15,3 bilhões).
As ações de bancos e mineradoras impulsionaram o índice, enquanto a Petrobras recuou após apresentar o Plano de Negócios 2026-2030, que prevê US$ 109 bilhões em investimentos e dividendos entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões no período. A sessão teve menor volume de negócios devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que funcionou até as 15h (horário de Brasília).
As negociações de futuros ficaram paralisadas por mais de 11 horas devido a um problema no sistema de refrigeração do data center da empresa CyrusOne, que atende o CME. O episódio afetou contratos de moedas, petróleo, ouro e índices globais, como Nasdaq 100, Nikkei e pares de moedas na plataforma EBS. Os analistas classificaram a falha como um alerta de fragilidade na infraestrutura do mercado, embora o impacto tenha sido limitado pelo baixo volume típico do feriado americano.
O dólar fechou em queda de 0,31%, cotado a R$ 5,3351. O movimento refletiu: a expectativa mais forte de um corte na taxa de juros por parte do Fed; o desempenho positivo das moedas emergentes; o fluxo estrangeiro para a Bolsa de Valores brasileira; e redução da liquidez no exterior e formação da última Ptax do mês. Para especialistas, o cenário externo mais benigno e o alto volume de negociações futuras abriram espaço para a queda da moeda, com projeções de que o dólar poderia testar a faixa entre R$ 5,30 e R$ 5,25 em dezembro — embora questões fiscais e tensões políticas no país possam limitar uma maior valorização do real.
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A taxa de desemprego de 5,4% surpreendeu positivamente os analistas e marcou o nível mais baixo desde o início da série, em 2012. A população desempregada caiu para 5,9 milhões de pessoas, também num mínimo histórico. Os economistas avaliam, porém, que o mercado de trabalho pode ter atingido o seu “piso cíclico”, com tendência de estabilização ou ligeiro aumento nos próximos meses.
*Relatório produzido com a ajuda de IA








