Atacante sente novamente o menisco do joelho esquerdo, área operada em 2023, e obriga dirigentes do Santos a reavaliar custo-benefício do contrato para 2026
Guilherme Dionízio/Código19/Estadão Conteúdo Neymar sofre lesão no menisco do joelho esquerdo e deve desfalcar o Santos na reta final do Campeonato Brasileiro
O ano de 2025 pode ter chegado ao fim para Neymar em campo. O atacante santista sofreu uma lesão no menisco do joelho esquerdo e iniciará tratamento imediato. Com isso, o brasileiro deve desfalcar a equipe na reta final do Campeonato Brasileiro. A ausência, se confirmada, ocorrerá nas partidas contra Sport, Juventude e Cruzeiro, decisivas para o clube que ainda luta contra o rebaixamento.
O problema atual atinge o mesmo local onde Neymar passou por uma complexa cirurgia em outubro de 2023. Na ocasião, enquanto defendia a Seleção Brasileira, o camisa 10 rompeu o ligamento cruzado anterior (LCA) e também afetou o menisco, o que exigiu um longo período de recuperação.
Desde que voltou da cirurgia, o jogador não consegue manter uma sequência consistente de jogos, enfrentando dificuldades para retornar ao seu alto nível de desempenho. O desconforto recente começou na partida contra o Mirassol, no dia 19 de novembro, culminando na ausência no jogo de segunda-feira (24), contra o Internacional.
Um ano marcado por limitações físicas
A temporada de 2025 ilustra a dificuldade de Neymar em se manter saudável. O diagnóstico atual do menisco é o quarto problema clínico enfrentado pelo atleta somente neste ano. A cronologia das lesões revela um padrão de desgaste muscular e articular:
Março: Um edema no músculo posterior da coxa esquerda tirou o jogador da semifinal do Campeonato Paulista;
Abril: lesão no músculo semimembranoso, também na coxa esquerda, foi constatada após atleta sair de campo chorando contra o Atlético-MG;
Setembro: O “motor de chute”, ou músculo reto femoral da coxa direita, sofreu lesão de grau 2;
Novembro: Lesão atual do menisco do joelho esquerdo;
Futuro incerto
A recorrência de problemas físicos impacta diretamente nas estatísticas da carreira do jogador. Desde 2014, Neymar ficou mais de 1.400 dias afastado por lesões, o equivalente a quase quatro anos completos de inatividade.
Esse cenário clínico instável coloca em dúvida a permanência do craque na Vila Belmiro até 2026. Com o contrato terminando em dezembro, a diretoria e o Conselho Fiscal de Santos avaliam o custo-benefício da renovação, segundo o GE.
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Os números analisados internamente apontam para um desequilíbrio:
Desempenho: Foram apenas 25 jogos e sete gols marcados na temporada;
Custo: O salário de Neymar equivale aos salários combinados de cinco jogadores considerados “comuns”;
Finanças: A folha salarial do clube, que gira em torno de R$ 11,3 milhões, é significativamente impactada pela presença do craque;
Diante de uma contrapartida esportiva considerada abaixo das expectativas e dos riscos financeiros, o futuro da parceria entre o clube e o jogador permanece indefinido.
