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Motta nega ter conversado com Lula sobre a cassação de Eduardo

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O prefeito contradiz uma declaração 3 dias antes dada pelo Presidente da República em uma entrevista com um rádio de Minas Gerais

Hugo Motta (republicanos-PB) negou nesta segunda-feira (1st.set.2025) ter discutido com Luiz Inacio Lula da Silva (PT) uma possível revogação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O discurso contradiz uma declaração do presidente da República, que em uma entrevista com um rádio de mineração dado 3 dias antes, disse que havia lidado com o assunto com o prefeito.

“Eu tenho um ótimo relacionamento com o Presidente Lula. Toda vez que nos encontramos, lidamos com vários assuntos de interesse no país, mas isso não era especificamente um assunto tratado entre nós”, disse Motta. Segundo o prefeito, “existem outras diretrizes muito mais importantes a serem tratadas”.

Lula disse o seguinte em uma entrevista à Radio Itatiaia na sexta -feira (29.ago): “Eu já conversei com o presidente Hugo Motta, conversei com vários deputados que é extremamente necessário reverter Eduardo Bolsonaro, porque ele se mudará para a história como o maior traidor da história do país”.

Na mesma sexta -feira (29), Eduardo enviou uma carta a Motta solicitando seu mandato. No documento, o filho 03 do ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que sua permanência no exterior é forçada pela perseguição política.

Eduardo está nos EUA desde fevereiro, onde está fazendo lobby por sanções contra as autoridades brasileiras para tentar ajudar seu pai, prestes a ser julgado pela Suprema Corte por acusações de tentativa de golpe depois de perder as eleições para Lula em 2022.

A licença do deputado expirou em 20 de julho. Desde então, ele não participou das sessões plenárias da casa. A Constituição estabelece em seu artigo 55 que um parlamentar pode perder seu mandato se ele perder 1/3 das sessões ordinárias do ano, exceto se ele estiver em uma licença ou em uma missão oficial.

Mesmo sem participar de nenhuma sessão até o final de 2025, Eduardo não perderá seu mandato por excesso de faltas este ano. A eventual punição só poderia ocorrer a partir de março de 2026, quando a câmara analisará as ausências do ano anterior.

Em 15 de agosto, o prefeito enviou 4 requisitos contra Eduardo ao Conselho de Ética. Essas representações do filho de Bolsonaro foram paradas no Conselho de Administração e foram enviadas após o procedimento regular.



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