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Exigiram prisão domiciliar para Julio De Vido

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A exigência de prisão domiciliar de Julio De Vido gerou mais uma vez tensão. Sua esposa, Alessandra Minnicelli, denunciou o “tratamento desumano” no presídio de Ezeiza e afirmou que há “uma crueldade” com motivação política, um ataque ao peronismo. O juiz solicitou nova perícia médica, segundo disse em entrevista à rádio. Um relatório pendente definirá os passos do caso.

Reclamações sobre tratamento e condições de detenção

A defesa de Julio De Vido pediu novamente prisão domiciliar. Sua esposa afirmou que o ex-ministro está em um quarto muito pequeno dentro do Hospital Penitenciário Central de Ezeiza. Ele disse que o local mede três por três metros e não tem pátio. Ele afirmou ainda que a falta de movimento afeta sua saúde e seu humor.

Alessandra Minnicelli disse que apresentou queixa ao juiz da execução. Ela fez isso depois de ver o marido em condições que descreveu como “desumanas”. Segundo ele, o tratamento melhorou um pouco depois da denúncia. Permitiram que ele recebesse uma garrafa térmica com água quente e uma refeição mais adequada. Mesmo assim, garantiu que não pode fornecer bens básicos porque só entra como advogada e não como familiar.

O advogado sustentou que o isolamento agrava a situação. Ele disse que De Vido é muito ativo no dia a dia. Ele notou que agora passa horas andando em círculos dentro da sala. Ele expressou que essa rotina forçada, somada ao diabetes, gera um risco para sua saúde. Disse ainda que a falta de acesso total à sua medicação complica o seu estado.

Atrasos judiciais e pedido de domicílio

O eixo do conflito é o pedido de prisão domiciliar. Minnicelli afirmou que o juiz tem atualizado laudos médicos e socioambientais. Afirmou que todos os documentos confirmam que a sua casa reúne as condições necessárias. Apesar disso, lembrou que o magistrado solicitou nova perícia médica. Este estudo ainda não tem data. Ela também encomendou outro relatório socioambiental e ainda não ligaram para ela.

A defesa considera que a demora prejudica De Vido. Sua esposa insistiu que a situação médica é delicada. Ele lembrou que seu diabetes exige medicação constante. Ele disse que a falta de acesso total à insulina levou à sua transferência para o hospital da prisão. Observou que este ponto deverá agilizar a decisão sobre a medida solicitada.

Acusações de crueldade política e tensão no peronismo

Alessandra Minnicelli afirmou que “há raiva contra ele”. Ele também disse que esta ação “é um ataque ao peronismo”. Ele observou que não conseguiu encontrar outra explicação para os atrasos. Ele garantiu que o juiz conhece todos os detalhes da situação. No entanto, afirmou que ainda não tomou medidas para garantir condições básicas e humanas.

O caso gerou mais uma vez tensão dentro do peronismo. A defesa espera que novas perícias médicas avancem. Ele também aguarda decisão sobre prisão domiciliar. Minnicelli disse que continuará com a reclamação. Ele insistiu que busca apenas um tratamento decente e uma revisão justa.



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