Veículos como The Economist, New York Times e Guardian Reverbera se sem precedentes do ex -presidente, que pode levar até 43 anos de prisão
O ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) será julgado na Suprema Corte (STF) de terça -feira (2.Set.2025) para tentativa de golpe e poderá levar até 43 anos de prisão. Veículos de comunicação estrangeira como The Economist, New York Times, Bloomberg, The Guardian e Le Monde estão seguindo o caso, destacando os eventos de 8 de janeiro às recentes tensões diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos.
O processo marca a primeira vez na história brasileira de que um ex -presidente será julgado por se conspirar para permanecer no poder depois de perder uma eleição, conforme observado pelo economista. Segundo a revista britânica, o julgamento de Bolsonaro pode marcar o início de um novo ciclo político, com menos polarização – principalmente em caso de condenação.
O Economist publicou três relatórios sobre o caso. Em um deles, ele estabeleceu um paralelo entre o Brasil e os Estados Unidos em relação ao tratamento de ex -presidentes (Bolsonaro e Donald Trump) acusado de tentar reverter os resultados das eleições. “Os dois países parecem estar mudando de lugar. Os EUA estão se tornando mais corruptos, protecionistas e autoritários”, disse ele, acrescentando que “por outro lado, mesmo com o governo de Trump punindo o Brasil por processar Bolsonaro, o próprio país está determinado a proteger e fortalecer sua democracia”.
A revista também caracterizou os eventos de 8 de janeiro como uma tentativa de “estranho e bárbaro”. A publicação descreveu a atmosfera nos campos em frente ao quartel de Brasília: “Na 1ª semana de janeiro de 2023, centenas de tendas (foram organizadas desordenadas fora do edifício. Foi algum tipo de festival? O acampamento estava cheio de tendas que servem cerveja, costelas e tigelas de carne salgada, conhecida como correteira Rice”.
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O relatório da NYTimes cita que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Suprema Corte, impôs medidas restritivas contra Bolsonaro, que já cumpriu a prisão domiciliar com uma tornozeleta eletrônica e agora está sob vigilância policial permanente. De acordo com o jornal dos EUA, a decisão foi tomada após a descoberta de um pedido de asilo de asilo à Argentina, que aumentou as preocupações com uma possível fuga.
“As autoridades brasileiras se mobilizaram para apertar ainda mais as rédeas sobre o ex -líder, em meio a preocupações crescentes de que ele pode tentar escapar, de acordo com um alto policial que falou anonimamente sobre o assunto. Na semana passada, os policiais estavam posicionados para fora da comunidade fechada, que ele se recusou a lidar com eles.
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Tensões diplomáticas
As relações entre o Brasil e os Estados Unidos se deterioraram depois que Trump anunciou 50% de tarifas contra produtos brasileiros. De acordo com a Bloomberg, Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex -presidente que se mudou para os EUA, considerou essa medida uma vitória pessoal porque acreditava que havia convencido a Casa Branca a agir em favor de seu pai. O governo dos EUA também cancelou o visto das autoridades brasileiras.
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O Guardian afirmou que os especialistas jurídicos avaliam que as evidências contra Bolsonaro fazem sua condenação e uma sentença “quase certa” severa, embora o ex -presidente negue todas as acusações. O New York Times questionou se a Suprema Corte expandiu excessivamente seus próprios poderes, autorizando as Moraes a conduzir investigações, mencionando que “o juiz Moraes ordenou batidas policiais, censurou contas on -line, bloqueou redes sociais e, em alguns casos, prendeu pessoas sem julgamento”.
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