Esta é a terceira fase da Operação Fake Agents, que investiga saques indevidos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço de jogadores de futebol, ex-jogadores e treinadores.
Reprodução/Twitter/@gabrieljesus9 e Alexandre Schneider/Getty Images Gabriel Jesus e Falcão são vítimas de esquema da PF que desviou R$ 7 milhões do FGTS
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (13), no Rio de Janeiro, a terceira fase da Operação Falsos Agentes, que investiga esquema que envolve saque indevido do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de jogadores de futebol, ex-jogadores e treinadores. A investigação mostra que o esquema desviou aproximadamente R$ 7 milhões.
Os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em três endereços vinculados a funcionários da Caixa Econômica Federal e em um órgão estadual no centro da capital carioca. Celulares, computadores e documentos dos investigados foram apreendidos.
Segundo a PF, o esquema contou com o envolvimento direto de um advogado responsável por articular as operações fraudulentas com contatos dentro do banco. Joana Costa Prado teve a licença da OAB suspensa.
Entre as vítimas identificadas estão nomes conhecidos do futebol brasileiro e internacional: Ramires (ex-Palmeiras e Chelsea), Alejandro Donatti (ex-Flamengo), Titi (zagueiro ex-Inter e Vasco), Raniel (ex-Santos e Vasco), Gabriel Jesus (Arsenal e ex-Palmeiras), Obina (ex-Flamengo e Palmeiras), Cueva (ex-São Paulo), João Rojas (ex-São Paulo) e Paulo Roberto Falcão.
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A investigação começou depois que um banco privado denunciou à PF uma operação suspeita: uma conta aberta com documentos falsos em nome de um jogador, que acabou sendo usada para receber indevidamente valores liberados pela Caixa. Só neste caso, o prejuízo estimado é de R$ 2,2 milhões. O jogador em questão é o atacante peruano Paolo Guerrero, ex-Corinthians, Flamengo e Internacional.
Segundo a Polícia Federal, os investigados podem responder por falsificação de documentos públicos, peculato e associação criminosa, além de outros crimes que possam ser descobertos durante as investigações. A operação contou com o apoio da área de inteligência e segurança da Caixa.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nícolas Robert








