De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergência Climático (CGE), a cidade não havia registrado um período abaixo da média histórica desde 2020; acumulado foi menos da metade do esperado
Paulo Pinto/Agência Brasil para os próximos dias, a expectativa é de clima seco, sem chuva e com elevação de temperaturas
A cidade de São Paulo terminou em agosto como uma das mais sedas dos últimos anos. A precipitação acumulada em São Paulo em agosto foi de 13,5 milímetros (mm), o que equivale a menos da metade (44,7%) de 30,2 mm esperados para o mês inteiro. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências do Clima São Paulo (CGE), o capital não registrou um mês de agosto com abaixo da média histórica desde 2020. As temperaturas também foram mantidas abaixo das expectativas do mês. Em geral, a temperatura em agosto permaneceu com no mínimo 12,4 ° C e um máximo de 23 ° C, enquanto as médias históricas do mês na capital do estado são geralmente em torno de 13,4 ° C e 24,3 ° C, respectivamente.
Nos dias seguintes, a expectativa é de clima seco, sem previsão de chuva e com elevação de temperaturas e baixa umidade do ar. Segundo a CGE, essas condições devem permanecer em São Paulo até pelo menos na próxima sexta -feira (5).
Redução de água
Por causa do período de forte seca, o governo de São Paulo anunciou na última sexta -feira (29) que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), uma empresa responsável pelo abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em 377 municípios de São Paulo, reduzirá o volume de retirada de água do sistema Cantareira. De acordo com o anúncio, o volume autorizado de retirada do sistema agora passará de 31 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 27 m³/s.
Cantareira é o principal e maior reservatório de São Paulo e tem sido um nível muito baixo de armazenamento devido à falta de chuva – que mostrou abaixo da média histórica na região. Neste domingo, o nível do reservatório atingiu 34,6%, considerado alerta.
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Na segunda -feira passada, o governo de São Paulo já havia anunciado que iniciaria um processo de redução da pressão da água durante o amanhecer na região metropolitana de São Paulo. A medida começou na última quarta -feira (27) e é adotada diariamente entre 21h e 5h. Segundo o governo, ele permanecerá em operação “até os níveis dos reservatórios que fornecem a região metropolitana”, que no domingo eles totalizaram 37,2% do armazenamento.
*Com informações de AgÊncia Brasil e Danúbia Braga