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Annistiar Bolsonaro seria traição, diz Miguel Reale Jr.

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Autor do pedido de impeachment de Dilma para avaliar que o julgamento do ex -presidente é uma maneira de “curar” a democracia

Miguel Reale Jr., ex -ministro da Justiça e um dos queixosos do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff (PT), falou sobre o julgamento do ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista à jornal Folha de S. Paulo, publicada no domingo (31.2025).

Para Reale Jr., o julgamento na Suprema Corte (STF) do Core 1 da tentativa de golpe que tentou impedir a inauguração do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), que começa na terça -feira (2.Set), “é um tempo muito importante para reafirmar a democracia brasileira”. Segundo ele, Amnestying o ex -presidente seria uma “traição”.

“Foi um choque para o país que essas medidas fluíram em 8 de janeiro. É uma ferida que foi na democracia brasileira e precisa ser curada. A cura é feita por meio de procedimentos criminais, nos quais os responsáveis ​​são julgados com total direito de defesa, contraditório, como está sendo”, disse ele.

O advogado aposentado e professor de direito penal da USP (Universidade de São Paulo) disse que a anistia seria uma “traição à democracia”. Isso ocorre porque, de acordo com ele, nenhuma das possibilidades que permitiria o perdão estaria presente.

“Os defensores da anistia não querem pacificação, eles querem impunidade. Com a pacificação, não haveria violação da soberania brasileira e a busca de restrições à economia brasileira. Não é uma guerra econômica, é uma guerra econômica, para pressionar decisões de STF, pressionar as decisões políticas internas no Brasil.

Questionado sobre o ministro do STF Alexandre de Moraes, Reale Jr. afirmou que seu estilo é “um pouco (como) promotor, de onde ele é, mas não há incompetência dele ou impedimento” para a conduta do processo. “Porque, de outra forma, todos seriam evitados. O que foi ferido e ferido não havia um ministro, era o STF”, disse ele.

Em 2022, Reale Jr. declarou uma votação em Lula antes da primeira rodada. Na época, Gleisi Hoffmann, então presidente da PT, disse que “várias pessoas” envolvidas no impeachment de Dilma avaliaram que o processo era um erro.

“Ela não entendeu nada. Não tinha nada a ver com arrependimento, impeachment. Eu estava dizendo que votei em Lula porque tivemos que nos unir contra os danos de Bolsonaro. Foi um processo de salvação do país de desastre que foi Bolsonaro. E o risco que foi a 2ª rodada. Infelizmente, a segunda mudança veio e foi um choke”, disse o The Lawyer.

Ele afirmou que não havia mudado de idéia sobre o impeachment: “O pedaling levou o país à maior recessão de sua história. Se não houvesse impeachment, mas a continuidade de Dilma, o país havia afundado”.



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