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Lula assina uma medida provisória de R $ 12 bilhões para a renegociação da dívida rural

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A iniciativa beneficiará até 100.000 produtores que sofreram secas e inundações nos últimos cinco anos; As condições incluem até nove anos para pagamento e juros abaixo do mercado

Ricardo Stuckert / Pr Lula durante uma visita às instalações de abertura e cerimônia do Centro de Tecnologia e Inovação Agroindustrial e o lançamento do programa Valoriza – Facilon Renewables

O Presidente Luiz Inacio Lula da Silva assinou nesta sexta -feira (5) uma medida provisória (MP) que garante a renegociação de dívidas rurais em condições especiais. Serão US $ 12 bilhões para apoiar até 100.000 produtores, especialmente pequenos e médios agricultores que sofreram secas e inundações nos últimos anos. “Não é perdão, é renegociação responsável. Os produtores terão até nove anos para pagar, com um ano de graça, para reorganizar e continuar a plantar”, disse o presidente Lula.

“Trago notícias importantes para nossos produtores rurais. Assinei a medida provisória autorizando a renegociação de dívidas em condições especiais. Será US $ 12 bilhões do Tesouro para ser operado pelos bancos”, explicou o presidente em vídeo divulgado em redes sociais oficiais. O MP autoriza a renegociação de dívidas agrícolas para produtores vinculados à pronaf, pronamp e outros produtores. O principal objetivo é fornecer condições mais favoráveis ​​para os agricultores endividados regularizarem sua situação financeira e manter a produção de alimentos. “Não é perdão, é renegociação responsável. Os produtores terão até nove anos para pagar, com um ano de graça, para reorganizar e continuar a plantar”, disse Lula.

A iniciativa fornece capacidade para alcançar cerca de 96% dos pequenos e médios agricultores que estão inadimplentes hoje ou com dívidas prolongadas. “Nos últimos anos, secas prolongadas e fortes inundações causaram grandes perdas para os agricultores, gerando dívidas e crocantes para a preparação da nova safra. Portanto, tomei a decisão de dar outra garantia ao setor”, explicou o presidente. As dívidas não renegociadas podem bloquear o acesso ao plano de culturas, comprometer a produção de alimentos e a capacidade de moderação de preços no mercado.

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Para ingressar na renegociação, o produtor precisa provar perdas de culturas relevantes nos últimos cinco anos e estar localizado em municípios que decretaram um estado de calamidade pelo menos duas vezes durante esse período. O período de pagamento dos produtores levará até nove anos, com falta de um ano. O presidente Lula enfatizou que a medida gera benefícios para toda a população. “Com a medida, o produtor recupera o crédito e retorna para plantar com segurança. O consumidor ganha mais fornecimento de alimentos e preços mais estáveis ​​e o Brasil fortalece a agricultura, preserva empregos na cadeia de produção do campo e aumenta a resiliência do país diante de eventos climáticos. Todos com responsabilidade e comprometimento de tomar cuidados e apoiar os que produzem alimentos no Brasil”, disse ele.

O financiamento de renegociações vem do Tesouro Nacional, que passa recursos para bancos públicos, cooperativas privadas e de crédito, com BNDEs na estruturação. Será R $ 12 bilhões em fundos diretos do Tesouro, além da entrada de aproximadamente R $ 20 bilhões em recursos dos bancos, estimulados por incentivos fiscais.

As taxas de juros serão muito menores do que as praticadas no mercado, variando de acordo com o tamanho do produtor: cerca de 6% ao ano para pequenos, 8% para média e 10% para outros. Os limites de crédito variam de R $ 250 mil em Pronaf, até R $ 1,5 milhão em pronamp e R $ 3 milhões para outros produtores. A regulamentação das condições será definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), responsável por estabelecer os tetos e parâmetros finais. O risco de crédito será totalmente assumido por instituições financeiras, sem transferência para o Tesouro.

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Na prática, a medida também cria estímulos para os bancos renegociarem dívidas com seus próprios recursos, o que deve ajudar a limpar as carteiras de crédito, reduzir a inadimplência e reabrir espaço para novas operações de financiamento de campo. Isso fortalece a agricultura nacional, garante a estabilidade da oferta e ajuda a conter a inflação de alimentos.

*Com informações do governo federal



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